quarta-feira, setembro 27, 2006
domingo, setembro 24, 2006
“A moral não ama, condena (-se)
O amor não ama, vive.
E o eterno faz absoluto sentido
Quando se vive
Por um ínfimo instante de infinito,
mínimo e suficiente, pra compreender a eternidade”
Você quer segurança?
Ou Autenticidade?
Quem tu não és??
O fato de ser estranho não significa que seja ruim
“Existe um amor
Que não ama
É apenas um desejar
Que não se meche
Não sai do mesmo lugar
Amor
Não existe sem movimento”
quinta-feira, setembro 21, 2006
Intensidade Côr_rosiva
"O tempo é uma questão de côr" (CFA)
O canto de encanto que não precisa de maquiagem nem de palco nem aquecimento nem de espanto nem de esquecimento tinha os olhos fundos como o escuro brilhante de um rato negro e puro de juventude e vida que pulava pelos parapeitos de copacabana feito pomba mal acostumada a tragar da maresia como pó mágico pra respirar perfume na fuligem dos carros barulhentos... Mas a voz em personalidade tão estonteante tonteou tatilmente como ponteiros dançantes que derretem avenidas errantes com o rasgo de um sono embebido da paz burguesa ardente de artes coniventes de um presente que desconstrói pra criar 'exatamentes' pelas florestas das festejosas mentes que nasceram do brilho ardente daquela bola de fogo que paira no horizonte criando cores diferentes e fazendo de copacabana o cenário walt-disney da tecnologia dos deuses que abençoaram a terra carioca com tamanhas inspirações e intensidades. O Azul contaminou o negrume e fez furacões imprevisíveis nos telhados machucados das estruturas enguiçadas daqueles projetos conservadores e ultrapassados que na mente dormiam feito pão mofado. O cheiro que era doce e fétido, de repente ventou fazendo salivar temperos tão cristalinos que o mar amanheceu verde como nunca deram nome de tão bonito que os olhos mal acreditam enxergar. E o dia nasceu feliz, olhos inchados, corpo dolorido, café horroroso, o pão que o... ... bem, não estava amassado mas tinha o pecado a escorrer feito margarina industrializada. O clima daquele dia nunca havia feito igual, e junto com o planeta, todos mudávamos, numa velocidade sem referenciais se não a própria luz . . . a própria Intensidade.
uFGg
*CFA - Caio Fernando Abreu
Constat_Ações
inefáveis borboletas começaram a brotar inevitávelmente por entre Caio Fernando Abrindo pensamentos como antes já havia feito Pessoa, também Fernando, e visitas de pombas-giras e pretos-velhos personificados como bêbados transeuntes de rua que trans-enxergavam minha existência através de códigos simbólicos, signos repletos de comunicação sensitiva e cultural.
Muitas vezes tenho medo das manifestações destes planos paralelos, que sejam criações culturais ou não, eles presente e fortemente existem, sem que se possa muitas vezes ser ignorado.
(no creo embruxas, pero que las hay, hay!)
(no creo embruxas, pero que las hay, hay!)
Muitas vezes me apavoro com as manifestações mais reais que eu conheci do Amor. Belo como o anarquismo. Transparente e corajoso, justo naturalmente, violento por aceitação da verdade... a vida é tão passageira quanto uma gota dágua na lenha em brasa. . .
Mas porque a pressa?
O tempo hoje estava transparente, e ventava forte, muito forte...
Mais uma vez. Muito moviVVento
Mais uma vez. Muito moviVVento
em compre_en_são
Queria te fazer compreender além do que não sente. Te mostrar translúcidamente cada irrelevância que você quase implora que eu explicite, mesmo sem ter palavras, tão pouco explicações sensatas.
Sou nu à tua presença, disso sei-me inevitável desde que me sorriu, involuntáriamente, foi na primeira vez, inclusive, que nos vimos. Tão plástico e vivo num só corpo em pensamento brasileiramente denso de misturas e suave feito o vento que jorra eletricidade pelas esquinas sem ferir a pele. E apesar de tamanha fúria existencial desdobra-se elásticamente em brilho através dos negrumes-olhos por só carinho, energizante, cheio de desejo e sonho, como a luz de um amanhecer num terraço de um antigo edifício da copacabana do início do milênio, por entre pombos quase trangênicos (mas sublimes), reciclando a paisagem com os olhos numa intrínseca dança com a natureza violenta e harmônica e organicamente de um mistério estético imcomparável.
Só queria acalmar teu espírito com o beijo do silêncio, e não deste caos,
à Isto não pertenç_(emos) !
meu desejo é não possuir se não a surpresa e a coragem pra mergulhar-se nela.
Sorriso Teatral
eu te amo
embaralhado
te amei a 1a vez num sorriso
tão sincero que soou falso
e tão falso que me fez acreditar que era completamente expontâneo
e real
Depois te amei no palco
pedestal pra tua genialidade
de nata-árdua aprendizagem
e dores de feridas abertas
cicatrizações cegas e expostas
nuas
e o incrível nó irônico
do ... destino?
o incrível foi ir constatando
o grau de realidade Intensa
que aquela voz risonha era capaz
de em mim
manifestar
tão expontânea, significante verdade intrínseca que ressaltava
gigantesca curiosidade espiritual
involuntária, como um sorriso teatral.
terça-feira, setembro 19, 2006
Secreções num Guardanapo amassado
Quero abandonar-me
deste casco que claustrofóbico
ainda me pertence
por permitir-me deste jeito
vestir-me ainda
de tamanho cubículo e medo
incrustrados
grotescos segredos
que não calam a esquizofrenia
das múltiplas vidas sociais
numa busca ardente de um desejo
que pretende
encontrar um infinito beijo de liberdade
mas
ainda estou o lambendo o chão
e hoje chove
lágrimas de granizo na calçada
palavras no guardanapo
esparramadas...
segunda-feira, setembro 18, 2006
Soluços recorrentes
às vezes bate-me uma tristeza surda
coisas simples ou mesmo banais
são capazes de arrancar lágrimas de pedra
de meus doloridos olhos
cansados de tanto enxergar a poluição do mundo
Algumas vezes o cansaço que nunca me vence
me faz sentir-me injustiçado
não por alguma lógica racional mas
sinto que a injustiça paira nas relações humanas
a ignorância sensitiva e emocional
que contamina-se através de inúmeras culturas
nas exploração desumana dos humanos
com os humanos
E os sonhos me dóes e me alimentam
me fazem sofrer
mas me dão sorriso ao viver.
Ansioso muitas vezes
aprendo a integrar o mundo
apenas sendo o que sou
do modo mais feliz
para todos que me cercam.
uFGg
domingo, setembro 17, 2006
Ator-doando-me
o Curioso
Finjo ser dessas pessoas que fingem ser pessoas normais
mas muitas vezes nem finjo
não faço questão
me sinto só, obrigado a fingir
...que por isso não me sou..
Por não suportar não ser-me enquanto eu
sou o que sou
sou o que sendo
Ator
feliz por ser qualquer outra coisa mais verdadeira
do que o que eu finjo ser
e acabo sendo
este não-eu
que escreve poesias
para se descobrir
no emaranhado de personagens
num furacão de intimidade
que vive às margens
sociedade?
sexta-feira, setembro 08, 2006
~Sexo~
Sexo
(Christiaan Oyens e Zélia Duncan)
Sexo é integração
Não é abuso
Não é serviço
Seu corpo forte e bonito
Não é só por isso
Pré-requisito
Pra minha satisfação
Pode ser
Pode ser bom
E pode ser
Pode ser não
Carinho é sensação
Não é capricho
Nem desperdício
mas suas mãos de veludo
nem sempre dizem tudo
Que meu corpo quer saber
Pode ser
Pode ser bom
E pode ser
Pode ser não
Quando o sexo acaba tudo desaba
É uma questão de construção
E o que
Pode ser bom
Que pode ser bom, sim
Às vezes pode ser que não
(Christiaan Oyens e Zélia Duncan)
Sexo é integração
Não é abuso
Não é serviço
Seu corpo forte e bonito
Não é só por isso
Pré-requisito
Pra minha satisfação
Pode ser
Pode ser bom
E pode ser
Pode ser não
Carinho é sensação
Não é capricho
Nem desperdício
mas suas mãos de veludo
nem sempre dizem tudo
Que meu corpo quer saber
Pode ser
Pode ser bom
E pode ser
Pode ser não
Quando o sexo acaba tudo desaba
É uma questão de construção
E o que
Pode ser bom
Que pode ser bom, sim
Às vezes pode ser que não
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