terça-feira, setembro 19, 2006

Secreções num Guardanapo amassado
























Quero abandonar-me
deste casco que claustrofóbico
ainda me pertence
por permitir-me deste jeito
vestir-me ainda
de tamanho cubículo e medo
incrustrados
grotescos segredos
que não calam a esquizofrenia
das múltiplas vidas sociais
numa busca ardente de um desejo
que pretende
encontrar um infinito beijo de liberdade
mas
ainda estou o lambendo o chão
e hoje chove
lágrimas de granizo na calçada
palavras no guardanapo
esparramadas...

5 comentários:

Anônimo disse...

a cada novo dia , somos um novo "nós mesmos"
A cada novo sentimento, vivemos e aprendemos com este novo sentimento
A cada guardanapo amassado dizemos aquilo que gostariamos de gritar
A cada guardanapo guardado ( daqueles que só achamos no dia seguinte), sentimos aquilo que que queremos sentir ...

Anônimo disse...

a cada novo dia , somos um novo "nós mesmos"
A cada novo sentimento, vivemos e aprendemos com este novo sentimento
A cada guardanapo amassado dizemos aquilo que gostariamos de gritar
A cada guardanapo guardado ( daqueles que só achamos no dia seguinte), sentimos aquilo que que queremos sentir ...

Andy

Uirah Felipe Grano Gaspar disse...

algumas palavras me adentram com a sutileza de um relâmpago silencioso

Anônimo disse...

Algumas palavras, querem ser ditas..e são.

Anônimo disse...

e acho que todas foram foram ditas...não há mais o que dizer, talvez ainda há o que sentir ... mas dizer ? não...

andy