segunda-feira, fevereiro 26, 2007

ritmo











































Um ritmo que pulsa, grave e secretamente

Tanta coisa por te dizer
que se tivesse feito ao invés de dito
(à sintonia com o acaso)
capaz que nem tivesse vivido
tantas tremendas aventuras epifânicas
Quanto a conurbação de nossos corações
errante-experimentais-caóticos
cruzamento de nossas principais artérias
na expansão de liberdades que se infinitam
que se-simples
que se somam
que sublime(m)
e os infinitos se libertam também
Nasce a energia do sopro
que venta
todo instante eterno de vivência cotidianas
toda esta avalanche imbatível
de infinitos pensamentos
à nos levar por sonhos
nos desaguando por terras que jamais compreenderemos
Por não compreendermos a nós mesmos, não entendemos(?)

quase sem querer vamos entendendo tudo e todos que não nós mesmos
é na criação de uma 'verdade' que está o nosso precioso invento
Porque não há nada mais real e nem mais infinito
que as verdades
que os nossos sonhos
secretamente nos revelam

“E as estrelas engolem minhas lágrimas invisíveis contaminando a alma de dentro para fora no chamuscar dum eco de ondas que rascunham nas areias a dança imprevisível dos nossos destinos.”

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