"Ah essa vida mansa de manhãs ensolaradas e segredos nítidos como o ar quente da atmosfera. Tragavamo-nos de sabermos o mistério profundo de não sabermos nada, e nada mais, e apenas aquilo, de apenas coexistirmos com nossas pequenices e imensidões. Fotografando o belo, ouvindo o cultivo à esta entidade que nos persegue disfarçada de inspiração. E porque somos tão assim quando juntos? Tão diferentemente iguais à nós mesmos quando próximos um do outro? Serão certezas ou sensações? Será a razão das coisas que nos aproxima, ou o simples bem estar inefável de vivermso tão bem assim?... O que será não sabemos, temos o dom da dúvida e não do entendimento. E a desordem das nuvens no céu foi o que nos fez mais silêncio. Foi boa a manhã, com alegria de catavento em mãos de criança em dia quente e cheio de vento gostoso. O ar tinha cheiro de pólen, estava escrito na superfície das poças d'água que refletiam uma incrivel ilustração do azul-céu"
quinta-feira, novembro 16, 2006
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